Um menino e uma menina, o destino entrelaçado dos dois. (Fonte da imagem) |
O manhwa apresenta uma estrutura peculiar: é feita de um conto "principal" – a história entre a menina e o menino – costurado com outras tramas que estão relacionadas com este conto "principal". O desenvolvimento dessas outras histórias se dão em conjunto com o conto "principal", mas elas tem um enredo de início, meio e fim próprios. Esse tipo de estrutura chamou a nossa atenção e ajudou a dividir as leituras de maneira mais "ordenada", uma vez que a divisão de volumes é um tanto confusa.
Mas o mais interessante de The Horizon é a multiplicidade de interpretações sobre as atitudes dos personagens. As situações apresentadas no enredo são todas complexas e consideradas "situações-limite" – aqueles momentos de decisões difíceis em que, infelizmente, todas as opções parecem ter um lado bom e outro extremamente ruim, e como são decisivos, a escolha é necessária. Assim, quando vamos querer entender as motivações das ações, seus significados, enfim, tudo que está acontecendo, as interpretações acabando se tornando múltiplas, e por isso, ricas.
Belíssimas artes em todo o manhwa, principalmente nas páginas coloridas (Fonte da imagem) |
A vontade de ler sempre os próximos capítulos é um sinal do sucesso que The Horizon fez na Call de Mangás. A conclusão da história é um tanto inesperada, e nos fez pensar sobre o viver o melhor que você puder. Essa foi nossa primeira leitura de 2022, ano que comemoramos cinco anos de discussões! Como o tempo passa rápido, não é mesmo? A Call de Mangás foi criada em 2017 e desde então lemos mais de 40 mangás.
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