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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

A magia clássica de Rayearth

janeiro 20, 2022 Posted by Debauchy Tea Party No comments

Oi, pessoal! Chegamos em 2022 e temos postagem "nova", do ano passado. Nosso último mangá em 2021 da Call de Mangás da Debauchy Tea Party foi Guerreiras Mágicas de Rayearth, da CLAMP – sabe, aquele grupo de mulheres japonesas que fizeram diversos mangás clássicos, alguns deles bem populares nas suas versões em anime, como é o caso de Sakura Card Captors, xxxHolic e também o próprio Rayearth. O mangá foi lançado no Brasil pela JBC, em duas versões: uma antiga (meio-tanko) com doze volumes; e a versão mais recente com seis volumes. Já de antemão, um aviso: como são duas versões, serão apresentados os nomes de ambas as versões, tantos dos personagens, quanto dos lugares (no texto vai ficar assim: Fulano/Sicrano, mas é a mesma pessoa ou lugar).

Resumidamente, conta a história de como três estudantes que estavam na Torre de Tóquio acabaram indo parar em um mundo cheio de fantasia e magia, completamente diferente do mundo que viviam. Nossas guerreiras mágicas são Lucy/Hikaru, uma menina cheia de energia e que mora em um dojo com seus irmãos; Marine/Umi, uma moça que parece até ser de família rica, mas tem um jeito de provocar os outros sem igual; e Anne/Fuu, uma garota inteligente, bem-humorada e muito gentil. As três vão parar misteriosamente em um mundo chamado Zephyr/Céfiro, onde um pilar sustenta todo aquele universo. Não vou entrar em muitos detalhes, pois tudo é meio que um spoiler... Mas que tal falarmos sobre o desenvolvimento da história?

Pois então, a saga das Guerreiras Mágicas de Rayearth é dividida em dois grandes momentos (6/3 primeiros volumes, que são o "Rayearth I"; 6/3 últimos volumes, que formam o "Rayearth II" – até para referência lá no MyAnimeList, que separa ambas as histórias). Os primeiros volumes dão conta da apresentação do mundo e das personagens, sua missão – salvar o mundo de Zephyr/Céfiro – e as implicações do que acontece ao longo desse momento da história. Já os volumes finais contam uma história posterior aos acontecimentos dos primeiros volumes que desencadeiam várias explicações de coisas que ficaram em aberto dos volumes iniciais, para quem não tem um olhar tão atento.

Inclusive, sobre esse ponto, a história é bastante compacta, o que algumas pessoas podem estranhar (isso aconteceu durante a call). Como são poucos volumes, as autoras fizeram questão de "acelerar" a história. São muito acontecimentos por volume, o que não ajuda muito o pessoal distraído a entender o que tá rolando. As peças são colocadas para que nós, leitores, possamos entender o andamento do enredo. Tem coisas dos primeiros volumes que são solucionadas no último. Mas isso não é um problema, é só o modo de desenvolvimento do fio narrativo mesmo. Por exemplo: existem reviravoltas, como também confirmações de coisas óbvias, fatos que você espera acontecer.

Acredito que todas as personagens são um charme à parte. As personalidades tão complexas fazem com que você acabe se interessando por elas. A complexidade delas faz com que a gente aumente nosso campo de visão sobre o que pensar sobre os outros. Afinal, muitas vezes, é comum que a tenha certas expectativas sobre os outros, acionamos estereótipos, por exemplo. Mas o mais legal de Rayearth é justamente a quebra de expectativa.

Apesar de ser uma postagem sem muitas imagens, esse é um dos pontos fortes da CLAMP. Os cenários são deslumbrantes e tem até um artbook que pode ser acessado se procurar direitinho na internet. O estilo incomparável que fez história também está presente em Rayearth. No geral, os participantes da call gostaram da história e de suas nuances, até porque existe um universo complexo por trás das obras da CLAMP. Nos vemos na próxima postagem!

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