Somos a Debauchy Tea Party, um grupo no Discord, que reúne fãs de animes, mangás, jogos, doramas, filmes etc.

quarta-feira, 19 de junho de 2019

Uma viagem sem fim: Planetes e seus mundos

junho 19, 2019 Posted by Debauchy Tea Party No comments

Olá, pessoal! Aqui quem fala é o Aeztyr. Tudo bem? Hoje falarei um pouco sobre um dos mangás que tivemos a oportunidade de ler na Call de Mangás: Planetes. Conta a história de Hachi Hoshino, um astronauta que tem como objetivo ser um dos maiores da história e quer participar de alguma grande expedição, assim como seu pai, Gorou Hoshino. Só que ele trabalha no setor que recolhe lixo espacial, liderado por Fee Carmichael e tem como outro tripulante parceiro Yuri Mihalkov. A partir de agora, pode haver algum tipo de spoiler, então fique avisado!

Vamos ao que interessa: afinal, Planetes é bom ou ruim? A obra é considerada um dos clássicos espaciais entre os mangás. É o trabalho de estreia de Makoto Yukimura (criador de Vinland Saga). Em termos gerais, é um ótimo mangá. O mais interessante é a forma como Makoto consegue inserir os outros personagens, dando destaque e deixando-os interessantes. Fee tem uma personalidade extremamente simpática e sua história prende a atenção do leitor. Só que nem tudo é perfeito.

Há alguns problemas nítidos em relação ao andamento da história, entre eles os desenvolvimentos românticos, em especial entre Hachi Hoshino e Ai Tanabe. Não fica claro como e porquê eles se apaixonaram. Aliás, em vários momentos foram quase "divinos", como se eles se tornassem um par romântico por conta do destino.

Outro ponto negativo é o próprio Hachi. Quase tudo que é relacionado com ele ao longo da história se torna maçante e deslocado. Enquanto todos os outros personagens são extremamente cativantes e personalidades características, o protagonista chega a ser irritante com a falta de maturidade em encarar seus desafios.

Sobre a discussão feita na call, a Fee foi considerada por todos a melhor personagem do mangá e seus capítulos eram os mais aguardados. Algo que chamou atenção é como a família do Hachimaki parecia uma família tradicional japonesa. Além disso, tanto o Japão quanto Estados Unidos, e a Terra como um todo, parecem os anos de 1980, sendo que o mangá se passa em 2075! Outro comentário recorrente ao longo do mangá foi o simbolismo dos gatos, misteriosos até demais, pois não entendemos o motivo dessa escolha.

O mangá foi lançado no Brasil com o selo da Panini. É um mangá que, apesar de seus altos e baixos, pode valer a pena ser comprado. Você se envolve com os personagens e com o cotidiano deles. Em breve, postaremos mais informações sobre outros mangás da call. Nos vemos na próxima! 

0 comentários:

Postar um comentário